Para garantir a eficiência do tratamento de esgoto sanitário que realiza, a Sanesul adquiriu oxímetros, equipamentos que medem a quantidade de oxigênio dissolvido na água dos rios e córregos onde o esgoto tratado é lançado (corpos receptores), detectando se a qualidade da água está ou não de acordo com a legislação ambiental vigente.  Com a utilização do oxímetro, que possui uma sonda que é inserida diretamente na água, é possível saber instantaneamente a quantidade de oxigênio dissolvido nos corpos hídricos.

O oxigênio dissolvido é um dos parâmetros obrigatórios que devem ser monitorados para o cumprimento da legislação ambiental, entre elas a resolução nº 357/2005 do Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente).

“Para analisarmos a quantidade de oxigênio dissolvido nos corpos receptores era necessária a realização de diversos procedimentos complexos, como evitar a entrada de bolhas de oxigênio dentro dos frascos na hora da coleta nos rios e córregos, e com isso perdíamos muitas amostras. Agora, com a utilização dos oxímetros, reduzimos os custos, porque não temos mais que comprar frascos e fazer toda a logística de transporte para analisarmos as amostras. Temos um resultado mais preciso e confiável, com mais qualidade para determinar o desempenho dos nossos sistemas de tratamento de esgotos”, explicou o gerente de Sistemas de Esgotamento Sanitário, Mário Augusto Leites.

Segundo o gerente, as análises são feitas uma vez por mês, e são verificadas amostras tanto da jusante quanto da montante (jusante é o lado para onde se dirige a corrente de água e montante é a parte onde nasce o rio), conforme determina o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).

Na última quinta-feira, 27 de julho, todos os técnicos em saneamento e engenheiros da área de esgotamento sanitário da Sanesul, além do supervisor do laboratório de esgoto, Augusto Trolli, a química Priscila Gomes, passaram por treinamento para a utilização do oxímetro.A técnica em saneamento Mirian Campo ministrou o curso, onde demonstrou como operar o equipamento, como fazer a análises dos resultados e a interface do equipamento com os computadores para a elaboração de relatórios, entre outros.

“Cada oxímetro, que é importado dos Estados Unidos, e tem excelentes referências de outras companhias de saneamento, custou R$ 6.240 reais. Serão disponibilizados um oxímetro para cada gerência regional da Sanesul, para a Gerência de Controle Sanitário, além de dois equipamentos de reserva. Já estamos fazendo análises com os oxímetros, e agora, sem riscos de perda do material coletado, como acontecia antes quando utilizávamos o método manual. Estamos atendendo a legislação e temos garantia dos resultados”, completou o gestor de processo Lafaiette Oliveira.